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Amar como você

  • Foto do escritor: leticiafantagussi
    leticiafantagussi
  • 29 de mar. de 2020
  • 13 min de leitura

Atualizado: 29 de mar. de 2020

Steven Universe Future teve seus episódios finais exibidos nesta última sexta na Cartoon Network americana, e com isso encerrou-se a série e o fim de uma era. Seis anos se passaram desde que Steven cantou a música do biscoito gatinho pela primeira vez e tem feito nossos corações derreterem, se apaixonarem, se angustiarem e chorarem de alegria e de tristeza desde então. Esse post não tem a intenção de ser uma review dos últimos episódios muito menos da série como um todo, mas eu sinto que tenho algumas coisas importantes a dizer sobre como esse desenho mudou a minha vida, já que não é só porque acabou que ele ainda não possa tocar o coração de muita gente (eu reassistiria tudo esse fim de semana mesmo se não tivesse me enrolado tanto com as coisas da faculdade 😅)


Enfim, espero que curtam e que essas palavras possam nos confortar e nos lembrar de alguns momentos muito bons da série.



Avisos:

  • Se você achou algum tópico chato, pode pular, não fico ofendida :)

  • Eu tentei usar linguagem não-binária quando falo de Stevonnie e Rebecca, pode soar meio estranho, mas é o correto!


COISAS QUE STEVEN UNIVERSE FEZ POR MIM


1- Me fez gostar de inglês

Eu sempre odiei inglês. Mas tipo, muito mesmo, tanto que jurei pra mim mesma no ensino fundamental que assim que terminasse a escola eu nunca mais me forçaria a aprender aquela droga de língua (kkkkkk crianças). Eu sempre fui boa aluna, comportada, quietinha, parei de pegar recuperação na oitava série e a partir daí nunca mais me preocupei com notas, faltas ou passar de ano. Mas apesar de tirar notas dentro da média continuava guardando remorso do inglês!


Coincidentemente, ou não, Steven Universe estreiou bem no ano em que comecei a me sair melhor na escola. Três desenhos incríveis estreiaram naquela época: Apenas um Show, Hora de Aventura e Steven Universe (tá os dois primeiros vieram bem antes). Por algum motivo eu me apeguei e decidi acompanhar a todo custo o último deles, e isso fez toda a diferença. Alguns desenhos como O Incrível Mundo de Gunball e Urso Sem Curso são episódicos, ou seja, não possuem uma linha narrativa, uma história que precisa ser vista em ordem porque senão você se perde completamente e não sabe mais como chegaram naquilo. Alguns desenhos como Hora de Aventura e Apenas um Show começaram assim e depois foram desenvolvendo uma narrativa maior. E alguns desenhos como Trem Infinito e Steven Universo, mesmo não parecendo, foram criados para desenvolver uma única e grande trama desde o início. E onde eu quero chegar com essa enrolação toda você se pergunta querido e ansioso leitor de tweet. Bom, chegou em um ponto, acho que foi provavelmente depois do episódio Libertador, no fim da primeira temporada, em que era impossível não acompanhar a série ordenadamente e se a televisão tinha defeitos naquela época o principal deles era a dificuldade de assistir programas em ordem. Novelas não contam.


Então, sem outra opção e desesperada porque descobri que a Cartoon americana também exibia episódios antes do Brasil, fui procurá-los legendados no YouTube! E então no sexto episódio da segunda temporada Connie pede à Pérola que a ensine a lutar com espadas. Pérola leva Connie e Steven para uma arena flutuante, deixa o Steven de plateia, entrega uma espada pra Connie e começa a cantar "You do it for him/ and you'll do it again/ you do it for her/ that is to say/ you do it for him". Pronto, estava feito: eu agora amava inglês. Depois disso eu anotei e decorei quase todas as músicas da série e até alguns diálogos (na verdade eu ainda tenho a cena do tribunal quase inteira de cor na cabeça kkkkkkk). Mas apesar disso a diferença real veio quando eu, ansiosa e desesperada como sou, não aguentava mais esperar que legendassem os episódios então passei a assistir em inglês sem legenda mesmo. Depois eu assistia de novo com legenda pra ter certeza que eu tinha entendido o que aconteceu kkkkk.


Tá, e que diferença real isso fez na minha vida? Bem, passar de alguém que queria expurgar o inglês do mundo para alguém que tira o nível B1 no TOEFL no fim do ensino médio e depois vai fazer faculdade de Letras Pt/Ing já é alguma coisa, não? Minha mais recente, e difícil, conquista foi ter eu mesma legendado um vídeo pro YouTube (que não está disponível porque infelizmente não consegui legendar 100%, mas ainda assim foi um vídeo de 16 min que levou 8 horas pra legendar então estou feliz mesmo assim ^^).


Hoje eu leio em inglês e assisto filmes e séries com legenda em inglês, zerei o Duolingo e estou no avançado 2 no CNA. E eu poderia ter feito muito mais se não fosse por um dos meus principais e piores defeitos: o medo de tentar e falhar. Eu (ainda) não sou uma pessoa muito resistente, me desaponto e desanimo com facilidade, mas estou trabalhando pra mudar isso, porque, olhe só ao redor, a vida é muito curta e muito frágil pra gente se preocupar com a opinião dos outros e se algo tem grande ou pouca chance de dar certo.

Eu poderia ter tentado legendar antes, é uma coisa que eu queria muito fazer, mas tinha vergonha de errar e ser criticada, de parar no meio por não ter vocabulário o suficiente. Diquinha sobre esse ponto: não tem como você saber de tudo mesmo sendo quase fluente, uma coisinha ou outra você vai ter que pesquisar, e isso não é demérito nenhum, só mostra o quanto você se esforçou pra fazer aquilo <3


Posso não ser forte de verdade no momento, mas Steven me fez querer tentar ser alguém melhor; eu realmente espero que com minha curta existência eu possa fazer a diferença algum dia.




2- Sexualidade e Representatividade

Esse tópico é complexo e eu posso acabar me estendendo demais sem querer. Pretendo fazer um post só sobre assexualidade pra contar um pouco da minha experiência, mas tem muita coisa que preciso resolver em mim mesma antes disso, além de muita pesquisa pra coletar experiências diferentes das minhas ^^


Quando se fala de representatividade e desenhos na mesma frase a primeira imagem que surge na cabeça de muitos é a Garnet. Ela que em março de 2015, no episódio 49 da primeira temporada, Libertador, revela ser (spoiler) uma fusão de duas gems que se amam. Gems não têm gênero, mas são tratadas pelo pronome feminino então elas se tornaram um símbolo eterno da representatividade lésbica e seu hino é a música do mesmo episódio “Stronger Than You” (Mais Forte que Você). Na música Garnet começa dizendo que não se renderá a “tipos como a Jasper”, preconceituosos e violentos, que elas não seguiriam suas regras e estão prontas para enfrentá-la. Ela desafia Jasper a acertá-la e diz que essa raiva é inveja porque ela está sozinha (ôôôôôô). Então Garnet diz que ela não vai parar o que as duas construíram juntas, elas ficarão assim para e sempre e se a Jasper as separar elas retornarão sempre duas vezes mais forte, pois elas são feitas de amor! Esta é quem elas são, elas são um sentimento, são a raiva e a paciências das duas, misturadas e unidas numa conversa. Ela é feita de amor, e isso é mais forte que você <3



Se não assistiram nem forem assistir o desenho, por favor, vejam pelo menos essa música:



E como se isso já não fosse incrível o suficiente, Rubi e Safira SE CASAM no episódio 23 da quinta temporada, Reunidas. Infelizmente vou recomendar que vocês não assistam esse ep solto porque começa logo com o Steven cantando (de cantar mesmo) o MAIOR spoiler da série inteira kkkkkkk, mas fica aqui a cena do beijo de contentamento:



Mas a Garnet está longe de ser o único exemplo de representatividade da série, então vamos listar alguns:


Pérola e Rose: fica cada vez mais óbvio na série o amor platônico que a Pérola tinha, e ainda tem, pela mãe do Steven, o que a leva até a ter um certo ressentimento do Greg por ter ficado com ela no final, e que também leva a uma das minhas músicas favoritas da série “It’s over isn’t it?”, quando a Pérola finalmente começa a refletir sobre ter perdido a Rose pra sempre.


Fluorita: membro das descoloridas e uma fusão de seis gems representando o poliamor.


Sadie e Shep: é spoiler, mas vou dizer mesmo assim, não a Sadie não fica com o Lars, ela deixa a banda e decide seguir carreira solo na música junto com Shep, uma pessoa não binária e namorade da Sadie.


Stevonnie: por falar nisso, Rebecca Sugar, que também se identifica como uma pessoa não-binária, postou no seu Instagram em junho do ano passado uma imagem que seria de uma espécie de Twitter de Stevonnie confirmando que a fusão é não-binária e interssexual. A imagem faz parte de uma campanha que a Cartoon fez com a Dove onde eles exibiram vários curtas com mensagens positivas sobre autoestima e respeito, cujo slogan era #Wedeservetoshine ou #Nósmerecemosbrilhar






Peridot: por último, mas não menos importante, a porta voz dos arromânticos e assexuais, Peridoritos!!


Eu me apeguei logo de cara com a Peridot, mesmo ela começando como vilã (ah, danem-se os spoilers). Ela começa como alguém tão preconceituosa quanto a Jasper: ela pede pra Garnet se desfundir, trata a Pérola como uma empregada e uma coisa que está lá pra ser bonitinha, porque essa é a função das Pérolas no Planeta Natal, e diz que a Ametista deveria ser a melhor das Crystal Gems se não fosse pelo seu defeito de nascença (ela é mais baixa do que deveria); mas diferente da Jasper ela está disposta a mudar. Ela se apega a Terra e decide que tem coisas neste planeta que valem a pena serem protegidas até que finalmente xinga a Diamante Amarelo de sonsa e se torna uma Crystal Gem!



Algum tempo depois (eu ia precisar de mais uma duas páginas pra explicar tudo o que aconteceu nesse tempo) Peridot e Lápis Lazuli começam a morar juntas no celeiro do Steven. Lápis vai, Lápis vem, Lápis joga o celeiro na cabeça da Diamante Azul, chega Steven Universe Future, acaba Steven Universe Future e Peridot e Lápis não se fundem. E isso frustrou os fãs até demais. Quando um membro da crewuniverse (equipe de criação do desenho) veio por meio do twitter nos anunciar que elas não se fundiriam porque a Peridot é aro e ace (quem não sente atração romântica e quem não sente atração sexual respectivamente) os fãs ficaram MUITO desapontados.


Logo vieram quinhentas mil desculpas: "ah mas a fusão não representa só um relacionamento sexual, o Steven se funde com a Connie e a Ametista por amizade; ah mas elas ainda poderiam se fundir numa batalha, em uma situação de emergência; ah mas a gente só queria saber como seria a fusão das duas, é puramente estética a questão; ah mas a Peridot sofreu quando a Lápis foi embora, ela gosta da Lápis sim!"

Eu sei como isso pode soar bobo pra maioria. Sei que muitos vão pensar “mas é só um desenho meu deus!” Sim, ainda assim foi o primeiro desenho a mostrar explicitamente um casamento lésbico e falar abertamente sobre sexualidade, abuso, depressão e trauma. A representatividade de Steven Universe é absurda de tão ampla e importante.


Vou adiantar um pedaço da minha história sobre como me descobri ace aqui. Era de madrugada, em meados de 2017 e eu tinha passado por uma experiência… ruim, no mínimo muito estranha, na escola. Eu me perguntava o que tinha de errado comigo, por que eu não sentia essa necessidade, esse fogo no rabo (desculpa o palavreado), que todo mundo da minha sala tinha. Comecei pesquisando o mais óbvio, se eu era lésbica; mas eu também não sentia vontade de ficar com mulheres. Ai eu simplesmente digitei “tem algo de errado comigo por não sentir atração por ninguém?” e caí numa página do UOL sobre assexualidade. Li e me identifiquei com tudo! Uso anel preto no dedo médio direito desde então (um dos símbolos ace).



”E se você não quer se fundir… tudo bem também!” - imagem do livro Fusão para iniciantes e experts


Aí vem outro probleminha: como explicar isso pras pessoas? Ninguém na minha escola ficou sabendo o que eu era, eu não precisava me justificar pra eles, estava feliz por pelo menos não estar tão perdida quanto antes. Mas continua sendo um pouco solitário. Pesquisei sobre comunidades ace na época, mas não me manifestei em nenhuma por vergonha de falar com estranhos. Esse ano decidi superar essa vergonha porque a solidão bateu forte no peito e entrei em três comunidades privadas no face e as pessoas parecem ser bem legais. Essa sensação de ter sido esquecida no churrasco não vem só do fato de existirem “poucas” pessoas que não ligam pra sexo ou não querem um relacionamento amoroso, é mais pelo fato delas não terem voz. Se antes a existência de personagens aro/ace era nula hoje em dias já podemos listar alguns pelo menos: Tod, de Bojack Horseman; Jughead Jones, da Archie Comics; Florence, de Sex Education; e muitos consideram Sherlock Holmes como ace também. E agora temos a Peridot. Só que muitos insistem em apagar essa característica dela.




Pra quem ainda não entendeu como isso é chato e desnecessário, seria como não termos a música da Garnet ou seu casamento porque “não é tão importante assim”. Seria como shippar um personagem oficialmente gay com uma mulher porque “eu acho que eles ficam tão bem juntos”, ou o contrário. Seria como negar completamente os sentimentos da Marceline pela Jujuba “porque o Fin tinha que ficar com ela no final, ele gosta dela desde o começo da série”.... E DAÍ??


O grupo dos Assexuais tem 9,4 mil membros; o dos Assexuais Também Amam tem 3,8 mil membros; e os Assexuais de São Paulo tem 1,9 mil membros, lembrando que os dois primeiros são do Brasil todo, que tem 210 milhões de pessoas, o último de um lugar cuja população era de 12,18 milhões no senso se 2018, E que as pessoas se repetem nos grupos; dá uma boa questão da probabilidade de arranjar alguém pra sua vida no Enem não acha? rsrsrs


O fato é: nós não somos tantos assim e fica ainda mais difícil quando as pessoas simplesmente dizem que você não existe! Passando pelos stories do Insta essa semana me deparei com um que dizia “você não é demissexual, você é uma pessoa normal”. Daí fiquei curiosa e um pouco abalada com isso e fui ver do que se tratava. O post dizia basicamente que havia uma pressão social para se gostar de sexo e querer fazer o mais rápido o possível e que você não precisava se sentir culpada/o por não querer fazer com alguém antes de se sentir conectado emocionalmente com a pessoa. Só que demissexualidade vai um pouco além disso. Eu não sou demissexual, pelo menos acho que não, mas tem muitos demis nos grupos de Facebook e eu só fico pensando como eles se sentiriam se tivessem tomado a resposta que eu tomei. Bom, eu tentei refutar o que foi dito dizendo que eles poderiam pelo menos conversar com um demissexual premeiro pra desenvolver melhor esse argumento e a única resposta ao meu comentário foi a que dizia que não tinha o quê conversar nem com quem, porque demissexualidade não existe. É isso. Um comentário e 4,7 mil pessoas “não existem” mais. Da forma como eu vejo esse é um argumento parecido com o usado pra invisibilizar bissexuais: ai, mas você é mulher e tá namorando um homem, você não é bi; se você só beijou o mesmo sexo não é bi; se só ficou uma vez não é bi. Parece que tudo vira uma desculpa, que tem uma lista de coisas que você precisa completar antes de se declarar oficialmente.


Eu entendo que é cansativo pensar em quantas classificações existem (só o dicionário ace tem 100 termos pra explicar tudo direitinho, e eu não sei nem um terço de cor kkkk https://www.assexualidade.com.br/p/dicionario.html). Mas se existem duas pessoas que se identificam da mesma forma e querem criar um termo pra isso eu acho válido. Eu acho válido não querer estar sozinho. Você, criador de conteúdo, não precisa representar TUDO de complexo e variado que existe no gênero humano, basta representar algo importante pra você, de coração e com respeito. E a você, consumidor de conteúdo basta apenas não distorcer o que foi criado, não invisibilizar quem se identifica com aquilo daquele jeitinho.




3- Identidade: Artista

Eu sempre gostei de desenhar, só nunca levei isso a sério. Quando eu era pequena achava que queria ter uma profissão “normal”, queria ser veterinária ou bióloga. E claro, pros meus pais estabilidade era tudo na vida então depois que eu me formasse eu deveria prestar concurso pro Ibama e viver feliz para sempre. Ah se eles soubessem o que o futuro nos reservava kkkk. Enfim, quando terminei o ensino médio fiz um TCC sobre biologia e prestei vestibular pra isso. Não passei da primeira fase por muito pouco, mas já foi o suficiente pra me deixar de cama por dois meses. Meu consolo na época foi ter conseguido bolsa pra um cursinho, então eu faria alguma coisa no ano seguinte. O problema é que minha motivação para estudar estava drasticamente baixa. Eu amo biologia até hoje, mas felizmente percebi a tempo que eu seria uma péssima veterinária e não me via realmente trabalhando como bióloga.


Minha mente divaga muito. Eu tenho muita dificuldade de me concentrar nas coisas; não fui efetivamente diagnosticada, mas sei que não teria passado tão tranquilamente na escola se.. bem, se eu tivesse vida social na época kkk. Eu não consigo me concentrar por muito tempo nas coisas por isso demoro para fazê-las. Minha mente prefere estar em outros mundos, qualquer lugar menos a vida real, e isso geralmente dificulta lidar com a vida real. Eu amo biologia, mas não conseguiria ter aulas de cálculo e física, não conseguiria passar horas em um laboratório. Mas, por algum motivo, eu consigo focar no desenho.


E em meio a tantos pensamentos ruins e a ansiedade que eu sentia, eu me apoiava nos desenhos. Voltei a desenhar quando sai da escola e redescobri meu lado artístico. Devo isso, na verdade, ao Iconic e sua semana de palestras, pois foi o que de fato me tirou do fundo do poço. Mas quando eu me recuperei e tomei fôlego pra seguir em frente como quem eu realmente era foi para Rebecca Sugar que eu olhei. Eu queria, e ainda quero, escrever histórias como éli. Hoje eu não apenas sei, eu sinto que isso é tudo o que quero fazer. É por isso que resolvi fazer Letras e não Artes Visuais, porque me sinto vazia de conteúdo. Faço curso de desenho na Quanta, então não é como se tivesse deixado a parte técnica de lado, mas sinto que eu ainda não tenho o que dizer. E tudo bem, eu sou jovem (eu acho….) eu tenho muito o que crescer e amadurecer ainda.


Já fiz curso de storyboard, estou no meio de um de roteiro e quero começar a fazer tirinhas. Logo logo eu chego nos animatics e na animação de verdade, mas vamos aos pouquinhos mesmo, tudo bem ir no seu tempo contanto que não perca nunca seu objetivo de vista ^^ Como eu disse antes, eu quero fazer a diferença algum dia. Quero ter uma história com a qual as pessoas possam se identificar, se consolar e se inspirar. É óbvio que não precisa e nem será no nível de Steven Universe, não é qualquer um que revoluciona e se torna um marco eterno na história das animações kkkkk. Eu só quero fazer algo legal e de coração. É o que estou tentando, é o que penso sempre que produzo qualquer coisa: que seja bom e verdadeiro.


Esse desenho é uma releitura de um que fiz em julho de 2018 por conta do aniversário de Rebecca. Obrigada, Captain Sugar, por me ensinar a amar como você, obrigada por acolher a diversidade desse mundo e nos dizer que temos voz, que merecemos estar aqui e brilhar. Obrigada por tantas músicas maravilhosas e lições de vida. Obrigada por ser minha inspiração. Você é minha rocha e acendeu esta chama em mim.



2020 (p.s. Rebecca e Ian estão com suas roupinhas do Animal Crossing :3 )


Imagem original


Obrigada por lerem até aqui biscoitinhos :3


 
 
 

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